O Tribunal Constitucional e a controvérsia sobre a maconha medicinal




Comunicado à imprensa 29.03.2018

Der Gebrauch von medizinischem Cannabis ist ein kontroverses Thema mit vielen starken Meinungen rund um die Welt. Die Seychellen gehören zu den Ländern, die vor kurzem das Gesetz über den Missbrauch von Drogen im Jahr 2016 geändert haben, um den Gebrauch der kontrollierten Droge für medizinische und wissenschaftliche Zwecke zu ermöglichen, und die Debatte ist nun vor das Verfassungsgericht gerückt.

29.03.2018

Fonte:
Pesquisa própria
Seychelles.digital

HOJE em Seychelles

Em novembro do ano passado, Ralph Volcere, através de seu advogado Frank Elizabeth, apresentou uma petição contra o Ministro do Interior Macsuzy Mondon no Tribunal Constitucional para instruir o Ministro a fazer regulamentos para implementar a Lei sobre o uso indevido de drogas de 2016, conforme emendada pelo governo das Seychelles, que permite o uso de cannabis para fins medicinais ou científicos. A Lei também estabelece que o Ministro deve elaborar regulamentos para implementar a Lei. Entretanto, o advogado Frank Elizabeth argumenta que o Ministro não exerce sua obrigação legal de implementar a Lei desde junho de 2016, violando assim os direitos constitucionais das pessoas que querem ter acesso a este tratamento, citando em sua petição a violação dos direitos de Marie-Therese Volcere, mãe de seu cliente, que sofre de esclerose múltipla e não tem acesso a óleo de cannabis para alívio da dor e tratamento.

De acordo com uma entrevista com HOJE após uma apresentação do advogado do Ministro do Interior na terça-feira de manhã, o advogado do Sr. Volcere disse que pediu ao tribunal que formulasse uma ordem.

"Pedi ao tribunal que obrigasse o ministro Mondon a dizer quem pode tomar cannabis e que tipo de doença pode ser tratada pela droga regulamentada, quem pode importar, exportar, plantar, pesquisar e se precisamos de uma licença para fazer isso, o que o ministro não fez. Também incluí o Ministro da Saúde, Jean-Paul Adam, no caso, porque o Ministro do Interior, em consulta com ele, deveria estar envolvido na implementação desta lei", disse o advogado Frank Elizabeth.

Em resposta ao caso da peticionária, a Ministra Macsuzy, através de seu advogado, apresentou uma petição ao Procurador Geral da República dizendo que o tribunal deveria arquivar o caso porque a peticionária não poderia apresentar um caso ao tribunal para que este obrigasse o governo a fazer algo que ele não queria fazer, ao que o Procurador Geral levantou a objeção preliminar de que o Sr. Volcere não pode pedir ao tribunal que faça tal ordem porque é uma decisão política que o governo deve tomar.
O tribunal deu ao advogado até terça-feira da próxima semana para responder se ele concorda ou não com a apresentação e para dar razões para sua resposta.

De acordo com o advogado Frank Elizabeth, o uso da cannabis demonstrou ser bom para doenças incuráveis como câncer, esclerose múltipla, depressão e até mesmo para uso por viciados em drogas, para citar algumas, por cientistas de todo o mundo.

"Também consultei o Dr. Jivan e ele disse que a maconha medicinal pode ser usada para tratar a dor causada pelo câncer. Ele também disse que neste momento, os médicos estão usando morfina, que é química, para tratar a dor", disse o advogado. "A cannabis medicinal é orgânica e mais barata, então por que não dar às pessoas que precisam desesperadamente de tratamento acesso a esta planta"? Advogado Frank Elizabeth.

"O governo, ao aprovar a lei, está reconhecendo os benefícios da fábrica. Mas a grande questão é: "Como será implementada a lei se o ministro não fez nada a respeito", concluiu o advogado.

seychellen.com Palmeira

pt_BRPortuguês do Brasil